Por Flávio Máximo
A depredação do patrimônio público é cada vez mais frequente. Muito dinheiro público é gasto na recuperação desses locais, que muitas vezes são destruídos pelos próprios usuários, que nem param para pensar que quem pagará pelo conserto são eles mesmos. Isto se deve, na maioria das vezes, pela ideia equivocada das pessoas de que o que é público não é de ninguém ou que é do poder público e então não faz mal destruir. Porém, não é bem assim e o problema é bem maior do que possa parecer.
Desde o início da implantação e execução das obras do Programa o Consórcio Construtor Puama – responsável pelo trabalho, já contabilizou um prejuízo de mais de R$ 150 mil em razão de roubos e vandalismo. Foram registrados arrombamentos de gradil, portas e fechaduras, roubo de cabos elétricos, bebedouros, gramas, mudas de árvores e até de transformador. Até então essa conta era paga pelo Consórcio, mas agora é responsabilidade dos cofres municipais, ou seja, vai sair do nosso bolso.
Com o objetivo de chamar a atenção da população para esse problema, sobretudo dos moradores próximos à área dos parques, foi pensada a atividade “O Puama é meu vizinho”, que busca sensibilizar a comunidade para esse cuidado, por meio da conscientização para a apropriação e defesa dos parques e equipamentos construídos pelo Programa.
Também na tentativa de conclamar a própria administração municipal para o problema, foi realizada uma visita com as secretarias que hoje são responsáveis por essas unidades. O Puama precisa da atenção de todos: comunidade, lideranças comunitárias e da própria administração, pois é um bem precioso, essencial à sadia qualidade de vida e que necessita de cuidados. Sendo um patrimônio público pertencente a todos, cabe a todos por ele zelar, preservando-o e defendendo-o para as presentes e futuras gerações.
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